Salão Oval e a cobertura do futebol americano nacional

Que todos nós aqui amamos football, isso não é novidade, mas será que fazemos o possível para ele se difundir nas terras tupiniquins?
A cada ano os campeonatos nacionais vêm crescendo cada vez mais, e fomos atrás de conhecer quem sabe tudo sobre o assunto. Esta semana recebemos o Victor Romualdo, editor-chefe do Salão Oval, que tivemos o prazer de entrevistar e conhecer um pouco da sua história.
Para quem não conhece ou pouco sabe, o Salão Oval atende aos campeonatos nacionais e tenta cobrir o máximo de jogos, até os estaduais. No canal você encontra o Hangout com as novidades semanais com placares da rodada toda quarta feira às 21hrs, além de compactos de jogos e entrevistas com quem faz o cenário brasileiro.

Foto: Gabriela e Abigail do NFL de Bolsa com o Victor do Salão Oval
Já é a terceira temporada do Salão Oval, mas o Victor tem uma relação bem mais antiga com o esporte e já chegou a cobrir o Torneio Touchdown na TV pela emissora Bandsports.
Victor explica que seu amor pelo esporte já vem de muito tempo, sendo um jornalista de carreira institucionalizada, tornou-se atleta por gosto e por acaso em 2008. Em 2012 se aposentou pelo Corinthians Steamrollers, time pelo qual torce e é potencia entre as equipes brasileiras de futebol americano. Logo em seguida virou comentarista dos torneios e em 2014 começou a desenvolver o projeto do Salão Oval. Victor vem de uma viagem feita à Manaus para as semifinais do campeonato amazonense e segue para cobrir o Brasil Bowl entre Flamengo e Rex no Rio de Janeiro.

Com agenda lotada, dependendo de poucas parcerias e até mesmo tirando do seu próprio bolso, Victor contabiliza o nono estado visitado apenas este ano. É trabalho e esforço recompensado pelos entusiastas que muita das vezes, não são apenas telespectadores, mas também, os próprios atletas brasileiros impulsionando o projeto para atingir cada vez mais o público.
Victor também defende que o futebol americano é o mais democrático entre os esportes e poderia ser facilmente implementado nas escolas de ensino fundamental, onde todo tipo de pessoa pode jogar, do magro ao gordinho, de alta ou baixa estatura e até mesmo de ambos os sexos.

Vivemos em uma época que nunca foi tão promissor ter a ideia difundida no país. Temos até um embaixador da NFL no Brasil, nosso querido Cairo Santos, que vem representando muito bem nosso país, dentro e fora dos campos. Isso mostra como temos potencial para desenvolver o esporte, e muitas ações já estão sendo realizadas pela iniciativa privada.
Cada região do país conta com um conjunto de heróis que vem fazendo um ótimo trabalho de expansão e divulgação de suas ligas. Se, como formiguinhas, divulgarmos o trabalho interno e tirarmos um tempo para conhecer o cenário local, logo logo veremos a bola oval de norte ao sul do país tomar mais espaço e conseguir apoio da mídia para desenvolver e manter uma ótima estrutura para atletas e espectadores.
Afinal, não vamos conseguir se não nos unirmos não é mesmo?
Revisão e Edição: Paula Ivoglo

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